- O que Adrian veio fazer aqui? Na cidade? – questionei a Lissa que ainda estava sobre o efeito “Adrian Ivashkov”.
- Ele disse que esta com saudade da gente e quer nos ver, nos convidou para jantar, e como você precisa se divertir vai ir comigo. Assim como Christian. – ela disse, não como uma pergunta, mas sim como um comunicado.
- Vou? – perguntou confuso.
- Claro que sim, é meu namorado, vou te apresentar a meu primo. – ele ainda a olhava, porem agora, era com duvida.
- Liss... – murmurou, e eu senti vontade de chutá-lo, puxa vida, apenas eu a chamava de Liss. – Você nunca teve nada com esse cara não é? – ela riu.
- Não. Ele era namorado da Rose, mas ela terminou com ele assim que Adrian começou a se sentir dono dele. – não fiquei nada surpresa por ouvi-la falando de minha vida pessoal como se eu não estivesse sentada do lado dela.
- Ah... – Christian riu. – Imagino a cara de Dimitri quando souber disso. – fiquei ereta no momento em que ouvi seu nome, foi inevitável não sorrir com a menção de seu ciúme, ele era uma graça quando ficava assim. Mas também foi inevitável para o meu coração não gelar ao ouvir isso, saber que ele não tinha mais direito de sequer olhar para mim.
Lissa percebeu isso quando mandou Christian calar a boca.
- Me desculpe, Rose, eu não...
- Tudo bem, esta tudo bem. – me voltei para Lissa. – A que horas a gente sai?
- As oito, pode ser? – assenti. Olhei o relógio. Seis e meia.
- Vou ir tomar um banho então. Até daqui a pouco.
Narrado por Lissa Dragomir
- Liss, eu não...
- Tudo bem, tudo bem, você não tinha como saber mesmo. – me joguei no sofá e pus o dedo na boca, eu odiava vê-la sofrer.
- Sabe o qual é o pior? – me quase gritando. – É saber que ela vai ficar assim Deus lá sabe quanto tempo, saber que ela vai sofrer ainda mais quando ele realmente estiver casado, pior ainda saber que eu não posso fazer nada. As vezes eu o odeio sabe, ele fez minha melhor amiga sofrer, Christian. – desabafei.
- Rose é forte.
- Sim, ela é, mas quando se trata dos outros, ela é forte pelos outros, mas não por ela. – Christian se aproximou e sentou ao meu lado.
- Não se preocupe com ela, sei que ela pode estar mal agora, mas vai passar, apenas não a trate como se ela fosse uma retardada. – eu ri.
- Não fale assim, Rose esta mal, e nem me venha com essa de “o tempo cura” que eu não acredito.
Foi a vez dele de rir.
Aproveitei sua proximidade para puxar a cola de sua camisa e beijá-lo, por acidente Christian caiu em cima de mim.
- Hunm... – ele resmungou. – Acho que gosto dessa Lissa.
- Qual Lissa?
- Essa. – e sem mais delongas ele pousou seus lábios nos meus.
Narrado por Rose Hathaway
Não demorei muito no banho, o problema foi que demorei bastante para escolher uma roupa.
No fim de tanta troca, optei por uma saia de cintura alta bege, e uma blusa preta, coloquei um sapato alto preto, uma de minhas pulseiras de ouro, o cabelo solto e um colar azul. Soltei o cabelo, bagunçado ele um pouco. Passei uma leve maquiagem e sai.
Lissa estava no quarto dela, com um vestido rosa bebê, um sapato alto branco, e o cabelo preso em um coque despojado. Seus olhos tinham rimel, o que os deixava maiores.
Sim, Lissa era bonita, muito bonita.
- Pronta? – perguntou.
- Ainda falta meia hora. – comuniquei a ela.
- É, eu sei, Christian vai vir nos buscar. – me senti mal.
- Liss... eu posso ir no meu carro, vocês vão juntos e sozinhos, eu sigo vocês. – ela riu.
- O que acha que vamos fazer em um carro?
- Não me faça responder.
- Pare de bobagens Rose. – mais algum tempo conversando bobeiras e ouvimos um barulho de carro.
Descemos as escadas e após sairmos, Lissa trancou a porta. Entramos no carro e Christian estava lá, obvio, vestia uma calça jeans e a parte de cima de um terno. Era uma roupa estranha, mas legal. Quase ri dele.
Liss foi na frente junto dele, sentei atrás, e observando o jeito como eles conversavam, eu me sentia uma criança observando os pais conversarem. Era bobo pensar nisso, mas era como eu me sentia, senti falta de quando eu estava ali, com ele.
Tirei esses pensamentos da cabeça e me recostei mais no banco do carro, fechei os olhos, mas tendo o cuidado para não dormir.
Quando o carro parou, percebi que estávamos em um dos melhores restaurantes de Manhattan.
Desci do carro e acompanhei Lissa e Christian enquanto entravamos.
Narrado por Dimitri Belikov
- Anda logo, Dimitri, eu estou com pressa. – rolei os olhos.
- Porque tanta pressa, não são nem oito horas da noite. – murmurei.
- Eu sei, mas meus planos para essa noite não acabam em nós irmos apenas no restaurante. – revidou. Tasha riu maliciosa, e isso me deu nojo, mão porque ela era feia ou coisa assim, mas sim porque eu não me imaginava tocando outra pessoa que não fosse minha Rose.
Seguimos para o restaurante, ele não estava muito cheio esta noite, pegamos uma mesa no fundo, afastada de outras, a não ser por um homem que estava sentado em uma mesa grande ali perto, ele estava sozinho, mas parecia se divertir.
Tasha tagarelava sobre algo do casamento, algo fútil como sempre. Respondia suas perguntas mecanicamente.
- Esta me ouvindo? – perguntou.
- Sim. – respondi. E então ela continuou, aquilo estava sendo chato o suficiente para mim não me importar e dormir, mas seria falta de educação.
Notei quando o cara que estava sozinho na mesa levantou, como não tinha nada para fazer, o observei, ele andou até a porta, onde algumas pessoas estavam conversando, para minha surpresa, eram Lissa e Christian. Ele deu um breve aceno para Christian e abraçou Lissa, Logo, uma terceira pessoa apareceu na porta, pessoa essa que o tal cara recebeu com uma afeição um pouco exagerada. Exagerada porque era minha Roza.
Ela estava linda naquela saia de cintura alta. Manteve o braço em volta do cara, enquanto o mesmo beijava uma de suas mãos.
Rose ria. E isso me irritou, me irritou profundamente.
- Olhe só, a vadiazinha também freqüenta lugares de gente. – apertei com mais força o cabo da faca. Eu estava fervilhando de raiva.
- Eu já disse para não falar assim dela Tasha. Agora cale a boca, porque se não eu levanto daqui e te deixo.
- Você não seria capaz. – encarei seis olhos.
- Me teste, então. – ela se calou.
Voltei a atenção para a mesa do lado. Rose viu que eu estava ali, pois ela estava sentada de frente para mim. O garoto sentou ao lado dela, a tôo tempo segurando sua mão, os dois riam, ele sussurrava coisas no ouvido dela e isso a fazia sorrir. A todo momento ele tentava achar desculpas para tocá-la. Ele queria tocar o que era meu.
- Eu não vou aceitar isso, Dimitri. Você não pode ficar olhando descaradamente para ela. Agüentei muito até aqui. – ao contrario do que eu pensei – que Tasha se levantaria da cadeira e me deixaria ali sozinha –, ela apenas me encarou e seguiu para o banheiro. O problema era que Rose tinha acabado de ir para lá.
Narrado por Rose Hathaway
Maldição. Justo quando eu pensei que poderia pelo menos jantar em paz. Disse a Lissa que iria ai banheiro.
Entrei lá e passei uma água no rosto. Sorte que a maquiagem era a prova d’água. Ele estava tão lindo ao lado da noiva.
Encarei minha própria imagem no espelho, e me surpreendi com o que vi. Atrás de mim estava ela. Natasha. Me encarando com ódio e sarcasmo.
- Olá, Rose. – sem dar nenhuma importância para ela, murmurei um “oi”.
- Presumo que tenha nos visto. Viu como Dimka esta feliz? É bom estar ao lado dele e ouvi-lo dizer o quanto esta ansioso para nosso casamento. – ok, aquilo estava sendo uma apunhalada no coração. – Sabe, quando estamos fazendo amor, ele sussurra coisas no meu ouvido, que enlouquece qualquer uma, você sabe não é. – as lagrimas queimavam em meus olhos.
Eu não conseguia mais continuar ouvindo-a, mas sair dali agora era como dar um troféu a ela, um troféu que era meu por direito.
- Você lembra da sensação que é ter aquelas mãos grandes por todo o seu corpo, Rose? Você não imagina como é senti-lo todas as noites. Ouvi-lo dizer que te ama enquanto fazem amor. – funguei, era exatamente assim que acontecia. Quando era apenas Dimitri e eu. Não tinha nenhuma outra mulher no banheiro, por isso ninguém – alem de mim – achou estranho quando Dimitri entrou pela porta.
Pela primeira vez na noite e em tanto tempo desde que nos conhecemos, nossos olhos se encontraram, e eu não pude acreditar que vi dor em seus olhos. Dor e ódio.
- Tasha. É melhor você me esperar lá fora. – enquanto ele falava com ela, eu fiz menção de sair, mas quando passei por ele. Sua mão segurou meu braço, e eu pude sentir o choque elétrico se apossou de nós dois.
- Vamos, amor. – ela falou. Dimitri a encarou mais uma vez, veneno pulsava em seu olhar, e eu sabia que ele estava com raiva, muita raiva.
- Me espere lá fora, tenho assuntos para resolver aqui. – Natasha me encarou mais uma vez, e sorriu.
- Até mais querida, nos veremos em breve, te mandarei o convite para o casamento. – reprimi a vontade que eu tive de jogá-la no chão e estapeá-la. Segundos depois, estava apenas eu e Dimitri no banheiro.
- Roza... – foi a primeira coisa que ele sussurrou antes de se aproximar e sem pedir permissão me dar um simples beijo. Me afastei.
- Para, por favor.
- Porque? Rose, eu ouvi o que ela te disse, e acredite em mim, é mentira, eu nunca, nunca toquei nela, amor. – a primeira lagrima escapou. – Sempre foi você, por favor, volta para mim.
- Eu não posso. – sussurrei. – Não podemos continuar nessa mesma situação. – só eu sabia como eu queria esquecer tudo e me jogar nos braços dele. Falar o quanto eu o amava e sentia a sua falta. Abraçar seu corpo e nunca mais soltá-lo. Mas não.
- Rose, eu... – ele ia dizer algo, mas uma mulher entrou ali e ficou o encarando. Me virei para a porta, mas antes que eu pudesse sair, ele falou.
- Espere. – me virei. – Aquele... aquele cara, ele é seu novo namorado? – eu quase falei que sim, juro que quase falei, mas não fazia sentido ficar mentido para Dimitri, ele sabia que eu não teria ninguém por um tempo longo.
- Não. – murmurei. Pude ver o sorriso em seu rosto. Sai dali ainda sentido a maciez de seus lábios nos meus. Como eu senti falta daquilo.
Sentei na mesa confusa. Será mesmo que ele me falava a verdade? Ou estava apenas mentindo para que eu não sofresse mais do que já sofria? Valia realmente a pena acreditar naquela cobra filha da mãe ou no cara que eu sempre amei? O fato era que, depois de nossa breve conversa, minha atenção foi totalmente tirada das conversas que seguiam na mesa. Lissa notava isso. Ela sempre notava. Como não perceber uma coisa que estava escrita na minha testa?
Naquela noite eu voltei para casa a pé. Não me importava se era longe, apenas tirei meus saltos e caminhei, ignorando todos a minha volta. Não fui para a casa de Lissa, fui para o meu apartamento.
Que no momento estava terrivelmente limpo, já que mesmo que eu não estivesse em casa, a governanta vinha aqui. Eu sempre deixava uma chave reserva debaixo do extintor de incêndio do meu andar, mas ela não estava ali agora. Sem nenhuma vontade para parar de pensar em onde ela estaria, peguei a que eu tinha na bolsa. Ainda descalça e com os pés sujos de terra, passando pela sala vi ai, jogado no sofá, o ultimo buquê que ele tinha me dado, totalmente seco, sem vida. Eu andei até meu quarto, ao me jogar na cama, me sobressaltei por ter caído justamente em cima de alguém.
Meu coração voou para longe quando um Dimitri recém acordado me encarou. Por um breve momento nos encaramos, nenhum sabia o que dizer, aposto que Christian disse a ele que eu estava na casa de Lissa por um tempo e por isso ele não me esperava por ali tão cedo.
- Oi. – foi o que ele murmurou. – O que esta fazendo aqui? – eu quase sorri.
- É a minha casa lembra. – ele sorriu.
- Eu sei, a casa que eu dia você disse que poderia ser nossa. – eu assenti. Se abrisse a boca para falar algo agora, minha voz me denunciaria.
Por isso, ignorando a presença dele, andei até o closet e pequei um pijama. Fui até o banheiro, tranquei a porta e tomei um banho, estava suada pela caminhada, meus pés doíam e tudo que eu precisava era da minha cama.
Espera – ou não – que Dimitri tenha ido embora quando eu saísse do banheiro. Com calma, depois de alguns minutos de molho na banheira, eu vesti o pijama, calcei um chinelinho e abri a porta. Para minha surpresa, Dimitri ainda estava lá. Deitado em noss... minha cama como se fosse uma de nossas noites.
- Você... – suspirei –...você não vai ir embora?
- Quer que eu vá? – não. – Sim. – respondi.
- Não me parece convencida. – com uma das mãos, ele puxou meu corpo para o dele. Segundos depois, eu me deixei levar e chorei. De vez em quando, balbuciando algumas coisas.
- Porque tem que ser assim? – me vi perguntar.
- Pode ser diferente, é só você querer. – eu queria dizer a ele que não dependia de mim, não só mim. Era nós dois quem tínhamos que decidir. Tempos mais tarde, eu parei de chorar, puxei o rosto de Dimitri para próximo do meu e o beijei.
Deixei ser levada por meus desejos e os dele. Logo não estava mais ao seu lado e sim em baixo dele. Minhas passeavam por suas costas enquanto as dele se preocupavam em arrancar minhas roupas.
Dávamos um ao outro olhares intensos e desejosos. Era quase como tê-lo de volta para mim, com a ajuda dele, tirei suas roupas, agradecendo mentalmente por sua cueca ter vindo junto com a calça, já que eu estava apenas com a calcinha e ele ainda vestido.
Sua mão alisou meu seio, e eu não pude evitar o gemido de satisfação. Com minhas pernas, envolvi sua cintura, onde já podia sentir sua enorme excitação.
Irando de posição, fiquei em cima dele, e mais rápido que nunca, estávamos nus. Os toques provocantes não cessaram. Eu podia sentir sua boca em meus seios enquanto suas mãos apalpavam meu bumbum, sem conseguir esperar, olhei para ele, que, entendendo o recado, logo estava dentro de mim.
O som do ritmo vai e vem era o único som que se ouvia em casa. Nossos corpos se movendo em perfeita sincronia era mais que uma dança. Suor.
- Diz... – gemi. – diz para mim quem é que te faz ficar assim, diga para mim quem é. – murmurei entre a estase de prazer.
- Você, Roza. Só você. Sempre você. – eu assenti, mau conseguindo raciocinar. Eu estava tendo minha noite de adeus, era só nisso que eu me permitia pensar.
Quando acabamos, eu cai na cama ao seu lado, aconchegando meu corpo perto do seu, encostando a cabeça em seu peito.
- Eu te amo. – ouvi ele sussurra antes de eu dormir. Mas não tive tempo de dizer o simples “eu também” pois o torpor já havia me atingido.
(...)
No outro dia, quando acordei, Dimitri ainda dormia ao meu lado, nosso pedaço de paraíso tinha acabado na noite anterior. Por isso, sem muitas forças, vesti uma roupa e fui para a casa de Lissa. Não sem antes dar um ultimo beijo em seus lábios.
Narrado por Dimitri Belikov
Era isso, ela tinha ido embora. No fundo, eu sabia que seria assim, sabia que seria apenas uma noite de adeus e que tudo acabaria na manha seguinte, pelo menos me foi possível mais uma noite.
...
Duas semanas se passaram desde que Rose e eu estivemos juntos. E hoje, seria o meu casamento, meu tão – não – esperado casamento.
Eu não estava nervoso, pelo contrario, me encarava no espelho como se...
- Esta indo para a forca? – perguntou minha irmã, adivinhando meus pensamentos.
- Quase isso. – tentei fazer graça, mas ela percebeu a verdade naquelas palavras.
- Tasha esta uma pilha de nervos. – ela riu. Eu dei de ombros.
Emily entrou correndo logo depois, devidamente vestida com um vestido branco cheio de baboseiras que eu não sabia o que era.
Ela pulou em meu colo e seguimos para a sala, onde meus pais nos esperavam.
- Está tão lindo filho. – disse minha mãe. Balancei a cabeça, meu pai apertou minha mão.
- Tio. – Emily chamou minha atenção. – A moça da foto vai vim? Eu queria conhecer ela. – minha família logo sabia de quem ela estava falando, todos ficaram rígidos com a menção de Rose.
- Não querida, ela não vai vir. – respondi, ignorando a expressão de todos. Menos a de minha irmã, que parecia divertida com tudo aquilo.
- Que pena. – ela murmurou. Meu pai me deu um olhar reprovador. Enquanto minha irmã me deu um beliscão na bunda.
- Ae, garanhão. – sussurrou em meu ouvido.
Ignorando-a, segui para meu enterro, digo, meu casamento.
Era isso, ela tinha ido embora. No fundo, eu sabia que seria assim, sabia que seria apenas uma noite de adeus e que tudo acabaria na manha seguinte, pelo menos me foi possível mais uma noite.
...
Duas semanas se passaram desde que Rose e eu estivemos juntos. E hoje, seria o meu casamento, meu tão – não – esperado casamento.
Eu não estava nervoso, pelo contrario, me encarava no espelho como se...
- Esta indo para a forca? – perguntou minha irmã, adivinhando meus pensamentos.
- Quase isso. – tentei fazer graça, mas ela percebeu a verdade naquelas palavras.
- Tasha esta uma pilha de nervos. – ela riu. Eu dei de ombros.
Emily entrou correndo logo depois, devidamente vestida com um vestido branco cheio de baboseiras que eu não sabia o que era.
Ela pulou em meu colo e seguimos para a sala, onde meus pais nos esperavam.
- Está tão lindo filho. – disse minha mãe. Balancei a cabeça, meu pai apertou minha mão.
- Tio. – Emily chamou minha atenção. – A moça da foto vai vim? Eu queria conhecer ela. – minha família logo sabia de quem ela estava falando, todos ficaram rígidos com a menção de Rose.
- Não querida, ela não vai vir. – respondi, ignorando a expressão de todos. Menos a de minha irmã, que parecia divertida com tudo aquilo.
- Que pena. – ela murmurou. Meu pai me deu um olhar reprovador. Enquanto minha irmã me deu um beliscão na bunda.
- Ae, garanhão. – sussurrou em meu ouvido.
Ignorando-a, segui para meu enterro, digo, meu casamento.
Narrado por Rose Hathaway
Sim. Eu recebi. Recebi o bendito convite de casamento deles. Não que eu fosse ir, mas eu sabia que era provocação da parte dela. Lissa já estava pronta, iria ao casamento para ser apresentada a família de Christian como sua namorada. Eu tinha medo por ela. Não queria que minha amiga fosse maltratada por ter algo comigo, por ser minha amiga.
Eu tinha quase certeza que toda a família dele me detestava, me odiava na verdade.
- Rose... eu estou indo. – ela me deu um beijo na testa – Fique bem. – rolei os olhos para ela, eu não ia me contar ou fazer qualquer maluquice do tipo apenas porque o cara que eu amava estava se casando.
Por incrível que pareça, quando acordei hoje, não tive vontade de chorar, pelo contrario, eu estava calma. Sob controle.
Alguns minutos depois de Lissa ter saído – sim, depois daquela noite, ela praticamente me obrigou a voltar para a casa dela – e chamei Adrian, ele era uma boa pessoa, me divertia com ele.
Como se nada estivesse acontecendo nesse exato minuto, eu fui para a cozinha, onde preparei uma pipoca, a campainha tocou, e eu larguei ela ali em cima. Adrian entrou com alguns filmes na mão, estava frio, e algo que eu considerava maravilhoso era assistir filme, no frio, comendo pipoca e enrolada em vários cobertores, rodeada de travesseiros.
- Que cheiro é esse? – perguntou.
- Fiz pipoca. Doce ou salgada? – ele pensou.
- Doce.
- Perfeito, comemos juntos então. – fui até a cozinha e coloquei em cima da pipoca um monte de leite condensado.
Voltei à sala e encontrei Adrian colocando um filme.
- Que filme é esse? – questionei.
- Noivas em guerra. É antigo, mas é legal, comédia.
- Ah... – sentei no sofá com ele, comemos aquela pipoca como se não fosse nada. No decorrer do filme – o qual eu não consegui rir – Adrian tentava se aproximar de mim. Eu ficava desconfortável com isso, e também a forma como o tempo estava passando depressa.
- Rose... – chamou, eu virei, e por pouco Adrian não me deu um beijo, eu arfei.
Sim. Eu recebi. Recebi o bendito convite de casamento deles. Não que eu fosse ir, mas eu sabia que era provocação da parte dela. Lissa já estava pronta, iria ao casamento para ser apresentada a família de Christian como sua namorada. Eu tinha medo por ela. Não queria que minha amiga fosse maltratada por ter algo comigo, por ser minha amiga.
Eu tinha quase certeza que toda a família dele me detestava, me odiava na verdade.
- Rose... eu estou indo. – ela me deu um beijo na testa – Fique bem. – rolei os olhos para ela, eu não ia me contar ou fazer qualquer maluquice do tipo apenas porque o cara que eu amava estava se casando.
Por incrível que pareça, quando acordei hoje, não tive vontade de chorar, pelo contrario, eu estava calma. Sob controle.
Alguns minutos depois de Lissa ter saído – sim, depois daquela noite, ela praticamente me obrigou a voltar para a casa dela – e chamei Adrian, ele era uma boa pessoa, me divertia com ele.
Como se nada estivesse acontecendo nesse exato minuto, eu fui para a cozinha, onde preparei uma pipoca, a campainha tocou, e eu larguei ela ali em cima. Adrian entrou com alguns filmes na mão, estava frio, e algo que eu considerava maravilhoso era assistir filme, no frio, comendo pipoca e enrolada em vários cobertores, rodeada de travesseiros.
- Que cheiro é esse? – perguntou.
- Fiz pipoca. Doce ou salgada? – ele pensou.
- Doce.
- Perfeito, comemos juntos então. – fui até a cozinha e coloquei em cima da pipoca um monte de leite condensado.
Voltei à sala e encontrei Adrian colocando um filme.
- Que filme é esse? – questionei.
- Noivas em guerra. É antigo, mas é legal, comédia.
- Ah... – sentei no sofá com ele, comemos aquela pipoca como se não fosse nada. No decorrer do filme – o qual eu não consegui rir – Adrian tentava se aproximar de mim. Eu ficava desconfortável com isso, e também a forma como o tempo estava passando depressa.
- Rose... – chamou, eu virei, e por pouco Adrian não me deu um beijo, eu arfei.
- Adrian... por favor, você sabe...
- Você ainda gosta dele, não é. – não havia sido feita um pergunta, era uma afirmação que me fazia estremecer.
- Não. – quase que gritei, tentando esconder qualquer vestígio de mentira. Adrian sabia sobre Dimitri, como eu disse, nunca foi segredo para ninguém.
- Por favor, Rose, faça um favor a si mesma, levante esse traseiro daí, ponha um vestido de matar e vá nesse casamento, mostre a esse cara o que ele perdeu. – o lado bom de Adrian, é que mesmo ele dando suas investidas, se preocupava comigo, falava o que eu tinha que fazer. Claro que, levar Adrian a sério é o mesmo que levar uma criança de cinco anos a sério, mas, puxa, ele estava me mandando fazer uma coisa que eu realmente queria fazer.
Olhando para Adrian, sentir a confiança voltando a mim. Sorri para ele.
- Vem... você precisa me ajudar a escolher um vestido. Preciso de opinião masculina.
(...)
Não era uma dos lugares mais agradáveis ficar em pé na porta da igreja. Percebi também que meu bom humor tinha se acabado. É claro que sim, não era lá muito legal ver o cara da sua vida parado num altar, casando com uma mulher que não é você.
Alguma coisa puxou o meu vestido. Eu olhei para baixo.
- Moça bonita. – sussurrou uma garotinha, devia ter uns 3 anos.
- Você ainda gosta dele, não é. – não havia sido feita um pergunta, era uma afirmação que me fazia estremecer.
- Não. – quase que gritei, tentando esconder qualquer vestígio de mentira. Adrian sabia sobre Dimitri, como eu disse, nunca foi segredo para ninguém.
- Por favor, Rose, faça um favor a si mesma, levante esse traseiro daí, ponha um vestido de matar e vá nesse casamento, mostre a esse cara o que ele perdeu. – o lado bom de Adrian, é que mesmo ele dando suas investidas, se preocupava comigo, falava o que eu tinha que fazer. Claro que, levar Adrian a sério é o mesmo que levar uma criança de cinco anos a sério, mas, puxa, ele estava me mandando fazer uma coisa que eu realmente queria fazer.
Olhando para Adrian, sentir a confiança voltando a mim. Sorri para ele.
- Vem... você precisa me ajudar a escolher um vestido. Preciso de opinião masculina.
(...)
Não era uma dos lugares mais agradáveis ficar em pé na porta da igreja. Percebi também que meu bom humor tinha se acabado. É claro que sim, não era lá muito legal ver o cara da sua vida parado num altar, casando com uma mulher que não é você.
Alguma coisa puxou o meu vestido. Eu olhei para baixo.
- Moça bonita. – sussurrou uma garotinha, devia ter uns 3 anos.
- Hunm... oi. – murmurei.
- Eu conheço você, titio Dimitri me mostrou uma foto sua. – é claro, Emily, a sobrinha de Dimitri, a garota era praticamente a filha que ele nunca teve. – Porque você não esta lá dentro?
- Eu não posso. – não sou bem vinda.
- Titio disse uma vez que gostava da moça bonita, que ele ia ficar com ela. – eu sorri, mal conseguindo evitar as lágrimas. – Você também vai ficar com ele? – fiz uma careta.
- Não querida. Sinto muito.
- Mas o titio disse que era uma promessa.
- Os adultos as vezes quebram promessas.
- Os adultos são chatos. – logo alguém a chamou, ela me deu tchau e murmurou um “não chore, moça bonita, o titio gosta de você” o que eu não daria para ter a inocência dela... Meus pensamentos foram quebrados quando eu ouvi.
- Natasha Ozera, você aceita Dimitri Belikov como seu legitimo esposo?
- Sim. – logo após, a mesma pergunta foi dirigida a Dimitri, e quando ele percebeu minha presença ali, foi como um chute no estomago, percebi o quão tola eu tinha sido em pensar que conseguiria ficar ali. Antes do maldito sim, eu já estava do outro lado da rua, descalça.
Fui para o único lugar que eu julgava ser bom.
- Eu conheço você, titio Dimitri me mostrou uma foto sua. – é claro, Emily, a sobrinha de Dimitri, a garota era praticamente a filha que ele nunca teve. – Porque você não esta lá dentro?
- Eu não posso. – não sou bem vinda.
- Titio disse uma vez que gostava da moça bonita, que ele ia ficar com ela. – eu sorri, mal conseguindo evitar as lágrimas. – Você também vai ficar com ele? – fiz uma careta.
- Não querida. Sinto muito.
- Mas o titio disse que era uma promessa.
- Os adultos as vezes quebram promessas.
- Os adultos são chatos. – logo alguém a chamou, ela me deu tchau e murmurou um “não chore, moça bonita, o titio gosta de você” o que eu não daria para ter a inocência dela... Meus pensamentos foram quebrados quando eu ouvi.
- Natasha Ozera, você aceita Dimitri Belikov como seu legitimo esposo?
- Sim. – logo após, a mesma pergunta foi dirigida a Dimitri, e quando ele percebeu minha presença ali, foi como um chute no estomago, percebi o quão tola eu tinha sido em pensar que conseguiria ficar ali. Antes do maldito sim, eu já estava do outro lado da rua, descalça.
Fui para o único lugar que eu julgava ser bom.
- Para Dimitri, para. – gritei entre gritos, enquanto ele segurava minha cintura, corríamos em volta da praia.
- Porque, Roza? Não agüenta mais? Vai retirar o que disse. – ele me encarou, risonho.
- Nunca. – sussurrei. Ele riu, voltando a correr atrás de mim. Acabou que paramos dentro do mar. Ambos encharcados. Desde aquele dia – o dia em que finalmente ele havia dito que me amava – decidimos que aquela seria a nossa praia.
- Porque, Roza? Não agüenta mais? Vai retirar o que disse. – ele me encarou, risonho.
- Nunca. – sussurrei. Ele riu, voltando a correr atrás de mim. Acabou que paramos dentro do mar. Ambos encharcados. Desde aquele dia – o dia em que finalmente ele havia dito que me amava – decidimos que aquela seria a nossa praia.
Mais uma vez. Doce engano.
Sentada no chão, encarando o mar sozinha, eu penso em como tudo mudou drasticamente, antes, minha vida era pura comedia, adrenalina e amor. Agora, eu não sentia nada alem de drama e dor. Sentimentos parecidos, não é?
Minhas mãos apalparam a areia, para logo, deixá-la cair por entre meus dedos. E foi então, que eu ouvi o que menos esperava.
- Você costuma fazer isso quando esta entediada e nervosa. – virei para trás, passando as mãos pelo vestido. Lá estava ele. O sorriso bobo nos lábios, o cabelo solto, e aquele terno de noivo, ou qualquer outra coisa assim.
- Não era para você estar casado nesse momento? – perguntei, sem ter muito o que falar.
- Eu não consegui. – sentou ao meu lado, agora, ambos encarávamos o mar.
- Não conseguiu o que?
- Não consegui dizer sim, não para ela. – meus olhos se arregalaram, e a sensação que eu tive era de que meus olhos ia soltar do rosto.
- Vo... você não se casou? – perfeita hora para gaguejar. Dimitri riu.
Sentada no chão, encarando o mar sozinha, eu penso em como tudo mudou drasticamente, antes, minha vida era pura comedia, adrenalina e amor. Agora, eu não sentia nada alem de drama e dor. Sentimentos parecidos, não é?
Minhas mãos apalparam a areia, para logo, deixá-la cair por entre meus dedos. E foi então, que eu ouvi o que menos esperava.
- Você costuma fazer isso quando esta entediada e nervosa. – virei para trás, passando as mãos pelo vestido. Lá estava ele. O sorriso bobo nos lábios, o cabelo solto, e aquele terno de noivo, ou qualquer outra coisa assim.
- Não era para você estar casado nesse momento? – perguntei, sem ter muito o que falar.
- Eu não consegui. – sentou ao meu lado, agora, ambos encarávamos o mar.
- Não conseguiu o que?
- Não consegui dizer sim, não para ela. – meus olhos se arregalaram, e a sensação que eu tive era de que meus olhos ia soltar do rosto.
- Vo... você não se casou? – perfeita hora para gaguejar. Dimitri riu.
- Não... Acho que no fundo eu sabia disso, sabe, enquanto não fosse você lá, de branco, vestida para mim, eu não conseguiria. – o silencio permaneceu, e não, não fora nem de perto um silencio agradável, eu queria perguntar a ele sobre várias coisas, mas as perguntas simplesmente ficaram entaladas em minha garganta, não saiam, até que ele tomou a iniciativa.
- Rose... naquele dia, naquele dia que eu fui na sua casa e você disse aquelas coisas...
- Para, não precisa, vida que segue.
- Não, não é vida que segue, não enquanto eu não tiver você, agora escute. Naquele dia que eu fui na sua casa, eu tinha tomado uma decisão, seria surpresa, mas enfim...
- Que decisão?
- Eu ia te pedir em casamento, Roza. Ia perguntar se você queria, oficialmente, ser a minha mulher, mas ai você me jogou um balde de água fria.... – não consegui mais escutá-lo, meus pensamentos voaram para aquele dia e reformaram a cena, ele entrando em minha casa, com seu buquê de rosas, me pedindo em casamento, o nosso futuro junto. Tudo por água a baixo por causa minha. Eu solucei, solucei alto. Logo, seus braços me rodeavam.
- Shh... não chora minha, Roza, ainda da tempo, é você dizer que sim. – minha voz estava perdida, e eu, de jeito algum a encontrava, o sim estava entalado em minha garganta como se na ponta do S tivesse chumbo. Dimitri continuou me balançando ali. Mas que droga, era só eu dizer. Respirando fundo, eu engoli em seco, porem, fui interrompida.
- Rose... naquele dia, naquele dia que eu fui na sua casa e você disse aquelas coisas...
- Para, não precisa, vida que segue.
- Não, não é vida que segue, não enquanto eu não tiver você, agora escute. Naquele dia que eu fui na sua casa, eu tinha tomado uma decisão, seria surpresa, mas enfim...
- Que decisão?
- Eu ia te pedir em casamento, Roza. Ia perguntar se você queria, oficialmente, ser a minha mulher, mas ai você me jogou um balde de água fria.... – não consegui mais escutá-lo, meus pensamentos voaram para aquele dia e reformaram a cena, ele entrando em minha casa, com seu buquê de rosas, me pedindo em casamento, o nosso futuro junto. Tudo por água a baixo por causa minha. Eu solucei, solucei alto. Logo, seus braços me rodeavam.
- Shh... não chora minha, Roza, ainda da tempo, é você dizer que sim. – minha voz estava perdida, e eu, de jeito algum a encontrava, o sim estava entalado em minha garganta como se na ponta do S tivesse chumbo. Dimitri continuou me balançando ali. Mas que droga, era só eu dizer. Respirando fundo, eu engoli em seco, porem, fui interrompida.
Dimitri me soltou, e eu senti falta do seu calor no mesmo instante, colocando a mão no bolso da calça, ele tirou de lá uma pequena caixinha, que no fundo, eu sabia o que era.
Sorri.
- Ele é seu, por direito. – lá dentro, um anel lindo repousava. Todo cravejado em brilhantes, sem me conter, eu passei o dedo nele. E, uau, era muito lindo.
Fiquei me perguntando se ele carregava esse anel por ai, tipo, durante o casamento dele.
- Então, Rose... – como eu sabia que minha voz não ia voltar – pelo menos não nesse instante. Eu quase pulei no colo de Dimitri, me agarrando a ele com minha vida, colando meus lábios aos seus com fúria, que ele não deixou de corresponder.
- Isso é um sim? – perguntou, distribuindo selinhos por meu rosto.
- Isso é o que você quiser.
Sm mais nem menos, ele gritou, um grito de felicidade, que me fez rir, levantando da areia, ele me pegou no colo, e como na noite em que ele disse que me amava, fomos parar no mar, na água fria, que não estava nem um pouco fria.
(...)
Quando ficou noite, bem noite, Dimitri decidiu que nós iramos passar a noite em um hotel, que queria se livrar, pelo menos por uma noite, de tudo ligado a nós dois.
Passamos em alguma loja qualquer a caminho do hotel, e como dois loucos, entramos encharcados em uma loja, compramos algumas peças de roupas para que tocássemos durante a noite.
No hotel, tomamos banho juntos, como a semanas não fazíamos, eu sentia que tinha recuperado a parte de mim que sempre estivera faltando durante sua ausência. Com muito esforço, levantamos da banheira, com apenas uma calça de moletom, Dimitri deitou, e eu, com uma blusa e a calcinha, me enrosquei nele, desejando jamais levantar daquela cama.
- E seus pais? – me vi perguntar.
Sorri.
- Ele é seu, por direito. – lá dentro, um anel lindo repousava. Todo cravejado em brilhantes, sem me conter, eu passei o dedo nele. E, uau, era muito lindo.
Fiquei me perguntando se ele carregava esse anel por ai, tipo, durante o casamento dele.
- Então, Rose... – como eu sabia que minha voz não ia voltar – pelo menos não nesse instante. Eu quase pulei no colo de Dimitri, me agarrando a ele com minha vida, colando meus lábios aos seus com fúria, que ele não deixou de corresponder.
- Isso é um sim? – perguntou, distribuindo selinhos por meu rosto.
- Isso é o que você quiser.
Sm mais nem menos, ele gritou, um grito de felicidade, que me fez rir, levantando da areia, ele me pegou no colo, e como na noite em que ele disse que me amava, fomos parar no mar, na água fria, que não estava nem um pouco fria.
(...)
Quando ficou noite, bem noite, Dimitri decidiu que nós iramos passar a noite em um hotel, que queria se livrar, pelo menos por uma noite, de tudo ligado a nós dois.
Passamos em alguma loja qualquer a caminho do hotel, e como dois loucos, entramos encharcados em uma loja, compramos algumas peças de roupas para que tocássemos durante a noite.
No hotel, tomamos banho juntos, como a semanas não fazíamos, eu sentia que tinha recuperado a parte de mim que sempre estivera faltando durante sua ausência. Com muito esforço, levantamos da banheira, com apenas uma calça de moletom, Dimitri deitou, e eu, com uma blusa e a calcinha, me enrosquei nele, desejando jamais levantar daquela cama.
- E seus pais? – me vi perguntar.
- Não sei, sai daquela igreja feito um louco atrás de você, Emily me contou que te viu e eu presumi que estivesse na praia, afinal, é a nossa praia. – então ele também lembrava da praia, claro que lembrava.
- Presumiu certo, para mim, não tinha outro lugar, mas, e sua família. – insisti.
- Já disse que não me importo, Rose. Eu tenho você, acabou, minha vida esta perfeita, eu tenho um trabalho, vamos nos casar e acabou. Pode parecer um sonho medíocre, mas o que eu quero.
- É o que eu quero também.
Sem nos importarmos com nada, sem nos importarmos com o futuro próximo que nos aguardava pela manha, nos beijamos, éramos apenas nós ali, eu, ele e o nosso amor. Poderia parecer bobo, tosco, clichê, mas eu não me importava. Não importava que, para ficar com Dimitri, eu ainda teria que enfrentar meio mundo.
Estávamos juntos, era o suficiente.FIM
- Presumiu certo, para mim, não tinha outro lugar, mas, e sua família. – insisti.
- Já disse que não me importo, Rose. Eu tenho você, acabou, minha vida esta perfeita, eu tenho um trabalho, vamos nos casar e acabou. Pode parecer um sonho medíocre, mas o que eu quero.
- É o que eu quero também.
Sem nos importarmos com nada, sem nos importarmos com o futuro próximo que nos aguardava pela manha, nos beijamos, éramos apenas nós ali, eu, ele e o nosso amor. Poderia parecer bobo, tosco, clichê, mas eu não me importava. Não importava que, para ficar com Dimitri, eu ainda teria que enfrentar meio mundo.
Estávamos juntos, era o suficiente.